domingo, 6 de dezembro de 2015







 
    As crianças são o grande alvo do mercado publicitário, pois influenciam a decisão dos pais na compra de produtos infantis. As crianças de toda forma são alvos... isso mostra, assim como nos diz Calligari "As crianças têm dois deveres. Um, salutar, é o dever de crescer e parar de ser crianças. O outro, mais complicado, é o de ser felizes, ou melhor, de encenar a felicidade para os adultos."
     A publicidade direcionada ao público infantil sustenta esforços profissionais carregados de atrativos na sedução do consumidor infantil, um poder de persuasão e obtenção de reconhecimento junto ao universo infantil, pela intermediação de brinquedos, dos personagens infantis e da marca. Esses fatores despertaram nas empresas o interesse em produzir meios de consumo para o público infantil.                                            
     Vivemos em sociedade consumista e a onda consumista está também atingindo nossas crianças. E quando se fala só em consumo não estou me referindo somente a bens materiais. Fama, sucesso também está na lista de interesses de nossas crianças. E a mídia  vincula propagandas destinadas ao público infantil.                                        
     Quando estas ainda estão em seus primeiros anos de vida a escolha é feita pelos pais, mas assim que, começam a poder emitir opiniões começam a escolher. No entanto, por mais opinião que tenham, caberia aos pais o bom senso de dosar este consumo. E como podem fazê-lo se, em sua grande maioria também são consumistas. E diante dos exemplo dos pais, realmente é possível dizer que nossas crianças são consumistas ou estão reproduzindo um modelo.

                        
                              Como proteger as crianças do consumismo?
 
 
                                    
 
 Até os 12 anos, a criança não possui senso crítico para entender o significado da publicidade. Em casos extremos, o consumismo pode levar a problemas como obesidade infantil e erotização precoce Uma família é incapaz de combater essa indústria que gasta anualmente bilhões de dólares para manipular seus filhos.  A soma delas, no entanto, pode lutar por uma abordagem mais ética desse sistema que induz indivíduos desprovidos de senso crítico a comprar compulsivamente e desnecessariamente.                                                                
Além disso, é possível adotar dentro de casa e na escola atitudes para proteger as crianças dos males causados pelo bombardeio publicitário. Impor limites, dialogar e refletir sobre a própria postura como consumidor são algumas das possibilidades. Por estarem mais próximos, pais e educadores são os principais atores para orientar as crianças na hora das compras.
      Toda a sociedade pode contribuir de alguma forma, mas pais e educadores são os principais atores dessa causa por estarem envolvidos diretamente com as principais vítimas dos abusos da publicidade.
 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:     






criancaeconsumo.org.br/consumismo-infantil/

* O direito à tristeza (Contardo Calligaris)/ Texto de Apoio





 

 

 

Um comentário:

  1. Impactante esse frase de Calligari sobre as crianças: "... o dever de encenar a felicidade." Porém, pertinente. Que bom que a gente está estudando tudo isso e que colocas aqui Tânia. Outras pessoas também precisam pensar sobre isso: A publicidade que explora o público infantil e as possíveis ações que a família e a escola podem articular para combater os argumentos. Não dá para negar, difícil é distanciar. Eu particularmente acredito muito no vínculo e na conversa, na reflexão coletiva em busca de resignificar as ideias. É preciso trabalhar os argumentos colaborativamente impondo os valores da família. Para isso eles precisam estar fortalecidos. É, ... filosofia viva dentro da casa da gente. Não achas? Abraço, Betynha, Jacque e Professor Rafael (Equipe do Seminário Integrador - Turma D)

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